Os sábios ou os poucos deles
foram adormecidos no automatismo do mundo globalizado. Hoje, ser crítico, filosofar...é loucura, falta do que fazer. O importante para
a sociedade é ganhar dinheiro e ser “feliz”. Além desse comportamento social,
outro fator que não pode deixar de ser citado é o poder do Estado, dos políticos, desse
tipo de manipulação sobre a população mundial. Ter gênios ativos é perigo
iminente às autoridades.
Isso é bem notado no próprio
Brasil. Alunos cada dia mais desmotivados pela ausência de incentivos às inovações tecnológicas, estudos
científicos, para qualificar e promover o conhecimento desses meninos e do país.
Mas não. Preferem a mão de obra barata, profissionais pouco qualificados –
técnicos – a investir em universitários, na educação de um
modo geral, fazendo com que muitos desses garotos férteis intelectualmente
saiam pela tangente e adormeçam nas suas próprias loucuras.
Além disso, a própria sociedade
evoluiu de tal forma que o padrão de exigência para viver nela segue uma linha
totalmente automática: estudar, ser rico e só assim ser “feliz”. Não importa a
profissão, o que vale é seguir o modelo
estabelecido. Ou seja, o mundo tornou-se robotizado e ao mesmo tempo retrógrado,
sem críticos. A
população mundial voltou ao tempo primitivo, grotesco. Gênios ou
grandes pensadores só nos livros mesmo, porque os que estão vivos foram
adormecidos e ocultados pelo sistema opressor e seletivo.
Sábios não sumiram e tampouco
deixaram de ser produzidos. Por isso, faz-se necessário apoiá-los e,
principalmente, manifestar junto a eles a indignação de um povo descontente com
a forma que a sociedade é tratada cognitivamente.
Quem tem sabedoria tem poder, mas no mundo atual ter apenas isso pode não ser o
suficiente para se destacar. É preciso jogar junto com a
“máquina”, caso contrário ser apenas esforçado já basta. Os Einstens da vida
precisam acordar antes que outros Lulas, por exemplo, despertem.
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