Padre também é ser humano. Se a
própria Lei de Deus proclama: “crescei e multiplicai”, por que os “homens da
batina” não podem casar e perpetuar a espécie? É melhor um padre bem casado, ministrando
os ensinamentos cristãos, a sujeitar-se a tentações e consequentemente a erros
e pecados, em função da criticada vedação sacerdotal. Isso não é correto.
Os casos de pedofilia, por
exemplo, são manchetes constantes nos jornais, sem contar os que jamais foram
desvendados pela própria Igreja católica. Não há justo motivo, penso, para se negar
aos padres o natural direito de casar e formar família, como ocorre com outras
religiões. O celibato desrespeita as Leis de Deus e da própria natureza.
Destarte, salutar é pensar, hodiernamente,
em se relativizar o dogma do celibato, facultando aos padres a formação de seu
próprio núcleo familiar. Se as leis da natureza e divina, como sobredito,
autorizam o relacionamento sexual, essencialmente fisiológico, por que razão a
igreja condena magnânimo ato de amor?