O bullying é uma graça. Quem nunca apelidou o colega de turma
e foi apelidado também? Existem muitos outros problemas, que realmente merecem
cuidados especiais e nada é feito. Por que apelidos do tipo “cabeção”, “magrelo”,
“feio”...vão ter que mudar a cultura dos adolescentes? Bullying é diversão.
A criminalização do bullying é pedir para tornar os jovens
recatados, sérios, e isso com certeza não é nada satisfatório. Não gostou de
ser apelidado, se apelide, apelide o outro que o apelidou também, leve na
esportiva,não ligue, finja que gostou, uma hora passa. O problema é que as
pessoas se importam muito com o que os outros falam e acabam se sentindo
completamente inferiores. Babaquice isso. E a situação acaba sendo engraçada
também.
Imagine como seria a sociedade vivendo com medo de reprimenda por brincar, apelidar o colega? Os jovens não seriam jovens. Implicar com o
amigo é uma fase, todos já passaram ou irão passar por isso. Têm adultos que até
hoje se divertem em zombar do outro, e nem por isso se tornaram melhor ou pior.
Apenas se divertiram e se divertem. Tornar o bullying um crime é perda de
tempo.
Bullying, portanto, é para gente forte. Não há nada demais em
apelidar os outros. As gerações mais antigas são a prova disso. O que falta
para os jovens é ter mais contato com outras pessoas, deixar de muito
dengo e viver. Moleque que é moleque, homem ou mulher, especialmente os
meninos, não se sente deprimido com
apelidos. Proteção demais leva à dependência, a pessoa se sente fraca, não
consegue enfrentar a vida, é frágil. Ser jovem é conviver com outros jovens na
rua, brincando, jogando futebol, peteca, papagaio, brincando de adoleta, boneca para
as meninas, e deixar um pouco o computador, o celular e o quarto onde vegetam
de lado.