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sexta-feira, 14 de setembro de 2012

“João sacaca”



Diretamente do interior, do sítio, das quebradas do imumum e jarí, hoje homenageio João Vasconcelos, o “João sacaca”,como é conhecido pela maioria, o velho mais jovem e sacana que conheço. Muito orgulho desse coroa, de seu espírito alegre, brincalhão que sempre foi e é. Meu avô!

Aos seus 81 anos só não faz outras coisas porque quis a vida que ele ficasse cego dos dois olhos, sendo que durante muito tempo só enxergava de um lado, vindo a ficar cego dos dois há pouco tempo. Quis a vida também, que logo após a perda de minha avó, esposa dele, viesse a cair e quebrar o fêmur, chegou a fazer cirurgia, porém, houve a necessidade de se fazer outra, mas pela idade acabou não realizando o tal procedimento, levando o meu avô a sentir bastante dificuldade em andar, mas anda.

Apesar disso tudo, alguém pode estar se perguntado, com certeza, o velho está depressivo, triste, morrendo...Opa! Enganou-se quem pensou assim. O meu avô é um cara em forma, corpo de moleque, espírito de jovem, só não é malhado, no entanto, está com a autoestima elevadíssima. Moleque mesmo. Quando mulheres o visitam então, é melhor ficar de olho, porque mesmo cego, ele adora acariciar as mãos de quem tenta tratá-lo como coitadinho. Tudo que ele mais gosta. Sacana!

Conto mais. Meu avô quer mulher. Vocês podem não acreditar, mas apesar da morte de minha avó, pouco tempo depois, vou ser sincero, três dias depois, já pensou em arrumar uma mulher, mesmo com as dificuldades citadas acima.

Eu tenho orgulho do meu avô, porque o tanto de gente que deve estar na mesma situação que a dele, pior até, enfim, com dificuldades, com certeza está depressivo, triste, morrendo...Mas ele não! Meu avô mostra aos filhos, aos netos e a quem o conhece que a vida, quando se tem vida, deve ser levada assim, na brincadeira, com a autoestima lá em cima, e com um pouco de malícia também. Isso não tira pedaço. Temos uma única vida, então, aproveitemo-a com todas as forças, apesar das dificuldades e ponto. Obrigado, vô, por ser esse cara fantástico. Só admiração e orgulho desse velho sacana!

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

IGNORÂNCIA!





Olha o que a nossa querida, maravilhosa prefeita Maria do Carmo tentou fazer na praia de Alter - do - Chão. Olhem bem a tremenda ignorância, a falta de respeito, de sensibilidade com o povo de Alter, de Santarém, do Brasil e do mundo. Penso que é para os moradores que têm lanchas, jet-ski...Besteira!!!!! Os moradores mal têm canoa, vão ter essas "coisas" aí. Conversa para boi dormir isso sim. Destruir a natureza é burrice sem tamanho definido. Até que ponto ponto o dinheiro, o poder deixa as pessoas BURRAS? Até que ponto? IGNORÂNCIA!!!!!!!!!!!

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Quem mata no trânsito é criminoso também.



A vida é infinitamente valiosa. Punir quem mata no trânsito é o correto. Dirigir com responsabilidade é mais do que dever. Achar que acidentes de trânsito com vítimas fatais são apenas acidentes, sem levar em consideração a causa, o motivo, é pura ignorância. Campanhas acontecem a todo instante, as mortes por imprudência no volante também, mas as leis com bastante rigor, pouco se ouve. A punição maior se faz necessário.

Todos os dias morrem pessoas nas ruas por causa da imprudência, da rebeldia dos motoristas e nada é feito, a não ser pagar o conserto do carro, dar cestas básicas para a família da vítima, passar um a quatro anos na prisão– chegando,às vezes,  bem menos que isso, e quando é preso – mas o valor que a vida tem parece ser inútil. Desprezível totalmente. Leis devem ser cumpridas com rigor e com a mesma força comparando com os demais crimes. Quem mata por desrespeitar as regras, deve pagar pelos seus atos. Devem pagar pelo crime durante um tempo bem maior. Mudanças na Lei são necessárias.

Um exemplo da fraqueza das leis de trânsito aconteceu há uma semana em Santarém, no bairro do Jardim Santarém, onde uma senhora ao atravessar a rua foi atropelada por um jovem que vinha, segundo informações de curiosos, em alta velocidade, jogando a velhinha a alguns metros da batida. O jovem continua solto, apenas vai dar uma quantia em dinheiro à família da vítima e ponto final. Enquanto que a pobre senhora morreu. Como se tudo isso fosse algo simples de se resolver. Morreu. Pagou. Acabou. E a vida continua.

Punir, portanto, com seriedade, com uma pena maior que a habitual, deve ser a saída, melhor, o ensinamento para essas pessoas que cometem homicídio no trânsito. Acidentes existem, mas matar no trânsito é crime, e quem o comete deve pagar atrás das grades por um bom tempo. Chega de cestas básicas, dinheiro, pois isso não traz a vida de volta, nem mesmo a prisão, mas fazer justiça, prender quem mata fortalece a família de quem perdeu um ente querido para um homicida no trânsito. Matar é crime! Pagar pelo erro durante anos na prisão deve ser a recompensa de quem tira a vida de alguém.

Tema: a maior punição (ou não) para os crimes de trânsito. Sugerido pelo mestre e professor-amigo Romy Eduardo.

domingo, 9 de setembro de 2012

O ato de amarrar o cadarço




Manias todos têm. Algumas são desnecessárias. Outras são tão importantes quanto à de prender ao pompom o cabelo de uma criança de 10 anos: amarrar o cadarço, por exemplo.

É tão necessário e ao mesmo tempo tão irrelevante que amarramos todos os dias os nossos cadarços, com toda dedicação, sincronismo, cautela, ou não, e nem damos atenção a quem se faz tão presente em nossas vidas, principalmente na hora de prender o sapato aos nossos pés: o próprio cadarço.

As posições são variadas, dependendo da região, do país, no entanto, todos atendem a mesma finalidade, objetividade: fazer duas “orelinhas”, cruzar os extremos, dar um nó e puxar para ter a certeza de que ali foi amarrado algo em alguma coisa, o cadarço do sapato no sapato.

Pode até parecer babaquice, mas tente não deixar de amarrar o cadarço e verás o quanto ele é importante amarrado e sua finalidade, objetividade...

Tema sugerido pelo Miguel Ângelo.

Só depende da “cabeça”




O progresso é válido para todos. O que não se pode aceitar é o crescimento, o desenvolvimento a qualquer custa. Alternativas eficazes e boas existem, mas sempre dependem das pessoas que as veem, que as têm, e da forma que elas usarão.

O exemplo disso é a imensa e deslumbrante Amazônia. A floresta é rica em recursos naturais, mas o pensamento é sempre de ganhar dinheiro em curto prazo, esquecendo-se das próprias gerações futuras e de que tudo irá terminar um dia. Resultado disso, desmatamento desordenado, lucro para um setor restrito da sociedade e para outro, pobreza e descaso.

Saber, portanto, lidar conscientemente, racionalmente e de um jeito que possa trazer o progresso à população sempre, exclusivamente, dependerá das pessoas que detêm das mais belas e fascinantes ideias. 

Tema sugerido pelo Eduardo.