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segunda-feira, 24 de março de 2014

Nascidos para amar


Amizade entre homem e mulher é o primeiro passo para o beijo na boca. Se isso fosse uma calúnia, não haveria tanta dança de acasalamento entre passarinhos e lutas terríveis entre felinos para conquistar a parceira. Homem e mulher não nasceram para ser "carne e unha" do outro, a não ser que isso tenha um propósito maior ou mais interessante.

O contrário disso são pessoas com baixas quantidades de hormônios. O homem, por exemplo, é atraído por uma mulher com um único objetivo: "reproduzir". Se isso fosse mentira, a população brasileira - a pobre principalmente - não teria tanto descendente assim e a China não seria o povo mais numeroso do planeta Terra. Quem afirma que amizade entre sexo oposto existe é porque não teve ainda oportunidade de isso virar amor.

A natureza não está programada para fenômenos diferentes disso. Os seres vivos estão interligados e ligados a um ciclo virtuoso e primordial para a existência da vida na Terra: nascer, crescer, ser atraído por um sexo oposto, reproduzir, deixar descendentes e morrer. Amizade é apenas uma "mãozinha" que o amor criou para que o natural possa assumir o controle. Opiniões contrárias a esse fato só podem ser de "amigos" que ainda não se entregaram para o amor.

Portanto, amizade entre o sexo oposto é apenas um disfarce daquilo que um dia será chamado de paixão. Homem e mulher não nasceram diferentes à toa, tanto fisiológica como anatomicamente. Se houver algo que desobedeça a essa regra natural, o problema é na quantidade de hormônios. No mais, o sexo oposto atrai, mas não para se tornar amigo, e sim para amar.

Ser velho também é ser jovem


O idoso reflete aquilo que ele foi na juventude. Se o jovem de hoje é o velho de amanhã, por que se entregar a um modo de vida tão chata? O ancião não é obrigado a aceitar o descaso da “idade nobre” intitulada pelos ingratos. Envelhecer também é uma dádiva de poucos. Não há motivo para ter medo.

O exemplo disso são os velhos “engraçadinhos”. Eles aproveitam a vida como um garoto de 16 anos: bem danadinhos. A vida não terminou, então não tem porque evitá-la. Se a sociedade julga de um jeito preconceituoso, pouco importa isso. A velhice não pode ser menosprezada por uma mentalidade totalmente egoísta. Velho também é jovem, assim como existe jovem que também é velho. É tudo uma questão de atitude.

Quem chega a esse estágio na vida é porque tem força para suportar outras experiências, só que de um  jeitinho bem diferente: cabelos grisalhos, a pele enrugada e os passos curtos. Essa é a diferença do jovem para o idoso. O resto dependerá da aceitação da idade de cada ancião. Ter alguns anos a mais não influencia na riqueza do espírito. A velhice está na mentalidade de cada indivíduo, independente da casa decimal.


Passar dos 60, portanto, poucos conseguirão. Viver a partir dessa idade só os que se permitem encarar novos desafios. É necessário então suportar o que a vida oferece  da maneira mais aceitável possível ou do jeito que aceitar ser possível. Ser velho é importante, embora o julgamento desagradável, mas só envelhece e perde a vontade de viver quem quer. Sorrir, falar besteira, ...também são atitudes de velho. A mentalidade não envelhece, a não ser que se permita isso. 

domingo, 23 de março de 2014

Uma bola, o povo doente e vários "animais"


O Brasil pode até ser o país do futebol, mas não é só de bola que o povo vive. Ou é? Alguns bilhões investidos em estádios e os brasileiros continuam angustiados com o descaso dos governantes em relação à saúde e educação. Se a copa do mundo 2014 irá movimentar as regiões brasileiras no mês de Junho, o que esperar depois que o “circo” for desarmado?

Os problemas decorrentes disso estão nas próprias cidades-sedes da copa. Exemplos do caos em que vivem os municípios brasileiros são vistos das janelas de cada habitante. Só na vê quem não quer. Não adianta apenas vangloriar-se do título de “país do futebol” enquanto o resto da população mal consegue dar um chute nas doenças e um drible no português “mal dizido”. Isso é “bola murcha”!

Essa infraestrutura do Brasil é precária. Faltam escolas equipadas, professores com bons salários e bem capacitados; na saúde, os médicos precisam de suporte para melhor atender os enfermos, mas não podem usufruir disso também. O motivo ou a justificativa é a mesma em praticamente todo discurso: “falta verba”. E o que será que os políticos teriam a declarar dos 30 bilhões que estão sendo investidos num projeto de um mês?


O Brasil, portanto, virou um grande “circo”. Nele, os palhaços são os políticos, a plateia são os empresários e cooperativas e o povo...Se nesse “show” haverá piruetas, malabarismo, isso pouco importa de fato. O que é esperado mesmo são os “elefantes brancos” que ficarão após a apresentação dos palhaços e do cachê da plateia. Bem-vindo ao Brasil. Bem-vindo ao país do futebol.