O idoso reflete aquilo que ele
foi na juventude. Se o jovem de hoje é o velho de amanhã, por que se entregar a
um modo de vida tão chata? O ancião não é obrigado a aceitar o descaso da “idade
nobre” intitulada pelos ingratos. Envelhecer também é uma dádiva de poucos. Não
há motivo para ter medo.
O exemplo disso são os velhos “engraçadinhos”.
Eles aproveitam a vida como um garoto de 16 anos: bem danadinhos. A vida não
terminou, então não tem porque evitá-la. Se a sociedade julga de um jeito
preconceituoso, pouco importa isso. A velhice não pode ser menosprezada por uma
mentalidade totalmente egoísta. Velho também é jovem, assim como existe jovem
que também é velho. É tudo uma questão de atitude.
Quem chega a esse estágio na vida
é porque tem força para suportar outras experiências, só que de um jeitinho bem diferente: cabelos grisalhos, a
pele enrugada e os passos curtos. Essa é a diferença do jovem para o idoso. O
resto dependerá da aceitação da idade de cada ancião. Ter alguns anos a mais
não influencia na riqueza do espírito. A velhice está na mentalidade de cada
indivíduo, independente da casa decimal.
Passar dos 60, portanto, poucos
conseguirão. Viver a partir dessa idade só os que se permitem encarar novos
desafios. É necessário então suportar o que a vida oferece da maneira mais aceitável possível ou do
jeito que aceitar ser possível. Ser velho é importante, embora o julgamento
desagradável, mas só envelhece e perde a vontade de viver quem quer. Sorrir,
falar besteira, ...também são atitudes de velho. A mentalidade não envelhece, a
não ser que se permita isso.
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