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terça-feira, 11 de setembro de 2012

Quem mata no trânsito é criminoso também.



A vida é infinitamente valiosa. Punir quem mata no trânsito é o correto. Dirigir com responsabilidade é mais do que dever. Achar que acidentes de trânsito com vítimas fatais são apenas acidentes, sem levar em consideração a causa, o motivo, é pura ignorância. Campanhas acontecem a todo instante, as mortes por imprudência no volante também, mas as leis com bastante rigor, pouco se ouve. A punição maior se faz necessário.

Todos os dias morrem pessoas nas ruas por causa da imprudência, da rebeldia dos motoristas e nada é feito, a não ser pagar o conserto do carro, dar cestas básicas para a família da vítima, passar um a quatro anos na prisão– chegando,às vezes,  bem menos que isso, e quando é preso – mas o valor que a vida tem parece ser inútil. Desprezível totalmente. Leis devem ser cumpridas com rigor e com a mesma força comparando com os demais crimes. Quem mata por desrespeitar as regras, deve pagar pelos seus atos. Devem pagar pelo crime durante um tempo bem maior. Mudanças na Lei são necessárias.

Um exemplo da fraqueza das leis de trânsito aconteceu há uma semana em Santarém, no bairro do Jardim Santarém, onde uma senhora ao atravessar a rua foi atropelada por um jovem que vinha, segundo informações de curiosos, em alta velocidade, jogando a velhinha a alguns metros da batida. O jovem continua solto, apenas vai dar uma quantia em dinheiro à família da vítima e ponto final. Enquanto que a pobre senhora morreu. Como se tudo isso fosse algo simples de se resolver. Morreu. Pagou. Acabou. E a vida continua.

Punir, portanto, com seriedade, com uma pena maior que a habitual, deve ser a saída, melhor, o ensinamento para essas pessoas que cometem homicídio no trânsito. Acidentes existem, mas matar no trânsito é crime, e quem o comete deve pagar atrás das grades por um bom tempo. Chega de cestas básicas, dinheiro, pois isso não traz a vida de volta, nem mesmo a prisão, mas fazer justiça, prender quem mata fortalece a família de quem perdeu um ente querido para um homicida no trânsito. Matar é crime! Pagar pelo erro durante anos na prisão deve ser a recompensa de quem tira a vida de alguém.

Tema: a maior punição (ou não) para os crimes de trânsito. Sugerido pelo mestre e professor-amigo Romy Eduardo.

2 comentários:

  1. Ainda existem pessoas que acham que a saída para o caos em nossas ruas, avenidas, estradas e Br´s não é o endurecimento da lei. Dizem que acidentes acontecem, que foi uma fatalidade, mas esquecem plenamente que se acidentes acontecem foi o homem, ele próprio, que deu causa. O homem é o verdadeiro responsável por todas essas mortes. Ainda mais estando embriagado. Outros dizem que falta educação por parte dos motoristas! Digam-me uma coisa: por acaso o sujeito, antes de retirar a sua carteira, não deve estudar o código de trânsito, noções de primeiros socorros, mecânica e outras matérias que dizem respeito à condução de um veículo? Isso não é educação para um trânsito seguro? E se não for, por que então cobrar o exame? A culpa é da auto-escola que não ensina o aluno? A culpa é o exame dos Detran´s serem fáceis? Então que se endureçam os exames! Fica fácil, se um acidente acontecer, culpar as auto-escolas, a falta de educação, quando na verdade as normas de trânsito são uma obrigação individual que o motorista deve saber. E saber enquanto estiver habilitado para dirigir. Podemos afirmar: o motorista sabe que é sua obrigação, muito mais do que qualquer outro usuário das vias, saber das normas de circulação e segurança. Deve-se cobrar, duramente do motorista, o conhecimento plenas destas leis, porque é obrigação dele saber das mesmas. Se o indivíduo quer colocar o seu veículo em movimento, seja onde for, então que o mesmo não fuja da responsabilidade se algo acontecer, uma vez que ninguém o obrigou a dirigir. Dirige porque quer. Não existem pessoas que dirigem, por conta e risco, sem habilitação ou com a mesma vencida? A culpa mesmo, por nosso trânsito assassino, está em nossa cultura miserável, enraizada na própria lei, onde todos têm culpa, até a vítima, menos o criminoso. Como se o criminoso não soubesse o que é uma arma, uma faca, um carro, etc; como se o criminoso fosse uma criancinha que não sabe o que está fazendo; como se o criminoso fosse um boneco, um fantoche sem vontade. É realmente o jeitinho brasileiro da impunidade; o jeitinho da desresponsabilização do sujeito, que estimula mais crimes, mais atrocidades e impunidades. Realmente lamentável.

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  2. e todos tem razão estou péssima preferiria ter morrido ao tirar a vida de uma pessoa.infelizmente tenho quetentar conviver c isso trabalhei o dia inteiro sem se alimentar e tomei 2 cervejas meu pneu estourou....meu deus parece um pesadelo.minhas filhas me da vontade de prosseguir mas não estou conseguindo viver c isso.meu deus me perdoa.se sobreviver quero tentar mudar alguma coisa ou ajudar pessoas.

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