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terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

A música virou um bom negócio


A música brasileira virou comércio. O que interessa não são as belas canções, mas sim o que o gosta e gera lucros. Entre Paralamas do Sucesso e Anita, a população grita pelo "PRE-PA-RA". A mídia divulga, faz a lavagem cerebral e os milhões de fãs espalham o "belo som" produzido por esses funkeiros da atualidade. Quem perde são os amantes do bom som e os compositores das belas letras.

O exemplo disso é o "fim de ano da globo", no qual prevalece o som do povão à melodia enriquecida por perfeitas composições do Skank. E para piorar o que já é grave, Roberto Carlos canta os grandes sucessos da funkeira Anita. A música realmente deixou de ser música há muito tempo. E a culpada desse problema é a mídia, que manipula os artistas e valoriza o que muita gente considera como música ou algo parecido com isso.

Se o "se joga,se joga..." do Naldo é melhor que as canções de Nando Reis, isso é apenas um detalhe midiático e de muito interesse financeiro. Mas que sirva de alerta: independente do sucesso do momento, quem sai perdendo não são os donos das famosas produtoras musicais, nem a mídia, que se beneficia com a explosão de sucesso desses "pseudo-músicos", quem perde é o povo, que se deixa ser influenciado pelo aculturamento da atual sociedade.

Anita, Catra..., portanto, fazem sucesso porque a crítica deixou de fazer parte do caráter do povo brasileiro. A população não quer mais saber de rimas bem elaboradas ou arranjos perfeitos. O que interessa é a batida perfeita, o ritmo animado e uma pitada de sexo nas letras das músicas. Foi-se o tempo que Cássia Eller tomava conta das noites dos jovens e Renato Russo inspirava outros milhões desses. Agora o "créu" substituiu tudo isso.

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