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segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

A vida (de) em um bairro


Os anos se passam e lá se vai mais uma geração. Quem é que não viveu isso que atire a primeira pedra? Principalmente em cidade pequena, como a de Santarém, gerações crescem juntas e morrem em tempos distintos, como se tudo fosse uma regra (e não deixa de ser, a regra natural da vida).

O bairro pode ser o seu, o meu, o dele...mas independente de qual seja as peças do jogo serão sempre as mesmas: avós, pais, filhos ou netos. Sem contar também dos lugares, os donos dos estabelecimentos, as lendas, histórias que marcam a fase, a geração ou o bairro da cidade: bares, padarias, açougues,igrejas, canto da dona fulana de tal, dona cicrana...

A ótica depende de quem está vivendo ou contando, mas mesmo assim sempre os mais velhos são os avós, depois os pais e em seguida os filhos. Até que chega o ponto que vovôs vão partindo, amigos de vovôs também.  Papais vão indo e amigos de papais também. A partir desse momento nascem novos filhos, e os pais viram avós e os filhos agora são os novos pais.

Assim vai caminhando o tempo, lugares vão ficando na lembrança, vizinhos também, a idade continua aumentando, a velhice surgindo e um novo ciclo começando. Não sei se o melhor é lembrar-se dos momentos maravilhosos vividos ao lado de tanta gente boa, ou ficar triste por saber que nada irá voltar, apenas ficará na lembrança até o último suspiro, para que novas gerações reconte a história do bairro com uma nova ótica e com novos protagonistas até o próximo suspiro novamente.

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