Os anos se passam e lá se vai
mais uma geração. Quem é que não viveu isso que atire a primeira pedra?
Principalmente em cidade pequena, como a de Santarém, gerações crescem juntas e
morrem em tempos distintos, como se tudo fosse uma regra (e não deixa de ser, a
regra natural da vida).
O bairro pode ser o seu, o meu, o
dele...mas independente de qual seja as peças do jogo serão sempre as
mesmas: avós, pais, filhos ou netos. Sem contar também dos lugares, os donos
dos estabelecimentos, as lendas, histórias que marcam a fase, a geração ou o
bairro da cidade: bares, padarias, açougues,igrejas, canto da dona fulana de tal, dona
cicrana...
A ótica depende de quem está
vivendo ou contando, mas mesmo assim sempre os mais velhos são os avós, depois
os pais e em seguida os filhos. Até que chega o ponto que vovôs vão partindo,
amigos de vovôs também. Papais vão indo
e amigos de papais também. A partir desse momento nascem novos filhos, e os
pais viram avós e os filhos agora são os novos pais.
Assim vai caminhando o tempo,
lugares vão ficando na lembrança, vizinhos também, a idade continua aumentando,
a velhice surgindo e um novo ciclo começando. Não sei se o melhor é lembrar-se
dos momentos maravilhosos vividos ao lado de tanta gente boa, ou ficar triste
por saber que nada irá voltar, apenas ficará na lembrança até o último suspiro,
para que novas gerações reconte a história do bairro com uma nova ótica e com
novos protagonistas até o próximo suspiro novamente.
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